Chega
um dia em que a gente se cansa de ouvir que o sedentarismo faz mal e devíamos
procurar uma atividade física. Nada de exageros, alertam os médicos após fazer
uma rápida avaliação de nosso estado geral. Para mim, isso soa mais como uma
forma delicada de dizer que não aguentaremos muita coisa.
As
sugestões confirmam a suspeita: uma caminhada leve e pilates. Pronto! Se nem
bicicleta, que é um exercício suave, foi recomendado, é porque o tal de pilates
deve ser uma moleza danada. A caminhada não conta, ainda mais sendo leve,
porque é assim que me desloco de um lugar para o outro desde que decidi não ter
mais carro.
Então,
mais para desencargo de consciência do que qualquer outra coisa, assisto a uma
aula experimental e faço a matrícula. Tem que ser assim, de pronto, para não
correr o risco de desistir. Sei muito bem o que representa a expressão “vou
pensar e depois decido”. Isso é quase um adeus.
Com
a empolgação de todo sedentário que decide ter uma vida mais saudável, corro
para a loja de esportes e saio de lá como um pentatleta. Camiseta de tecido
antitranspirante, calção de malha importada
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