quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Mãe

Me propus a publicar uma crônica, um conto, um ensaio, uma provocação, enfim, alguma coisa todos os dias de 2021, no meu blog.  É claro que um compromisso assim às vezes preocupa. Nem sempre estou com alguma ideia na cabeça. Aliás, isso não é o problema. Sempre estou pensando em algo diferente e provocativo. O que nem sempre estou é com vontade de transformar em texto publicável. O mínimo de consideração com quem me lê  preciso ter.


Hoje, domingo ensolarado, com possibilidade nenhuma de ir à praia. Como diz uma amiga italiana, não matei ninguém, para merecer tamanho castigo, mas,  quem nasce com espírito de indigenista, acaba achando um programa de índio para fazer, e, hoje, com quarenta graus e sol a pino, resolvi ir à feira da Glória, com duas cadelas endiabradas, para comer um ceviche legitimamente peruano, incluindo a descida e a subida para Santa Teresa. É claro que tive que tomar algumas cervejas para não morrer de insolação.

Bem, o resultado é que estou um lixo de criatividade. Por sorte, porém, reli minha determinação de começo de ano e reparei que falo em publicar, o que não necessariamente implica em ser algo de minha autoria. Também não vou ser tão canalha a ponto de copiar algo não tenha nada a ver comigo. Remexendo alguns papéis, que guardo tanto na gaveta quanto no coração, 

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